26 de out. de 2009

Exército americano leva tecnologia do sabre de luz dos Jedis para testes reais no campo de batalha‏

YODA E VADER Lados opostos de uma guerra numa galáxia muito, muito distante
Desde os seus primórdios, a ficção científica tem inspirado mentes sagazes com seus enredos. No clássico "Da Terra à Lua" (1865), por exemplo, o francês Julio Verne narra uma aventura que se concretizaria apenas um século depois, com o célebre pouso da nave Apolo 11 no solo lunar. Nos anos 90, o filme "Matrix" transformou a realidade em um universo paralelo semelhante ao mundo vir tual do jogo Second Life, que nasceria apenas em 2003. Agora, uma das armas mais cultuadas pelos fãs de sci-fitambém pode virar real: o Comando de Operações Especiais do Exército americano acaba de realizar testes com um artefato batizado de Plasma Knife (faca de plasma, literalmente).

O instrumento lembra o sabre de luz da série "Star Wars" e mexe com a imaginação de milhões de fãs ao redor do planeta. Ele não está sendo utilizado, no entanto, para dividir ao meio o corpo de adversários mas, sim, para salvar vítimas de disparos e bombardeios. Graças à sua "lâmina" de gás ionizado, aquecido a uma temperatura de aproximadamente três mil graus Celsius, a faca funciona como um bisturi capaz de cauterizar ferimentos que poderiam ser letais. E é nesse ponto que o aparato começa a despertar suspeitas. É possível que a mesma tecnologia aplicada na faca de plasma vá parar em uma arma de combate?

Coordenador do Laboratório de Plasma Industrial da Unicamp, o professor Aruy Marotta é taxativo: "A tecnologia não é aplicada dessa forma. A especulação não tem sentido". Já Nilson Cristino da Cruz, professor do Laboratório de Plasmas Tecnológicos da Unesp, acredita que pode haver verdade por trás da teoria de conspiração, já que a temperatura do plasma pode atingir níveis de energia capazes de decepar um membro do corpo. "Assim como é possível utilizar um maçarico como arma, o plasma também pode ser usado nesse sentido", diz ele. E completa: "Imagino que o objeto teria ao menos uma limitação: o comprimento da chama. As tochas têm, tipicamente, poucos centímetros, o que inviabilizaria uma ferramenta para ataques à distância."
Dica: Sérgio Nascimento por e-mail.

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