17 de out. de 2007

OS CREDOS E A REFORMA

Importância e objetivo dos credos
Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica. Os séculos IV e V foram para a elaboração dos credos o que os séculos XVI e XVII foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as igrejas logo sentiram a necessidade de formalizar a fé, apresentando sua interpretação sobre diversos assuntos que as distinguiam da Igreja Romana. Com o tempo, surgem outras denominações, que discordavam entre si sobre alguns pontos, o que gerou a necessidade de estabelecer princípios doutrinários próprios.
Calvino afirmou que a fé deve ser “explícita”, mas ressaltou que muito do que cremos permanecerá nesta vida de forma implícita por duas razões: a) nem tudo foi revelado por Deus; b) nossa ignorância e pequenez espiritual. Por isso, o ensino e estudo constantes da Palavra do Senhor são necessários, a fim de que cada homem, responsável diante de Deus, tenha condições de se posicionar diante do Criador de forma consciente.[1] A fé explícita é patenteada pela Igreja mediante o ensino da Palavra.
Essa necessidade determina o uso da razão, a fim de apresentar a doutrina de forma mais razoável possível e simples ao mesmo tempo. Amplitude e simplicidade são dois marcos do ensino ortodoxo. O ser humano é responsável diante de Deus, a quem dará contas de si mesmo; portanto, tendo oportunidade, ele precisa conhecer devidamente a Palavra do Senhor em toda a plenitude revelada.
Essas declarações de fé precisavam ser, até certo ponto, completas e simples, para que o cristão não iniciado nas questões teológicas pudesse entender o que estava sendo dito, confrontar esse ensinamento com as Escrituras e assim compreender biblicamente sua fé. Esta não deveria ser apenas “implícita”,[2] mas “explícita”.
OS CATECISMOS
Nesse contexto e com objetivos eminentemente didáticos surgem os catecismos (do gr. katekhéo = “ensinar”, “instruir”, “informar”; cf. Lc 1:4; At 18:25; 21:21,24; Rm 2:18; 1Co 14:19; Gl 6:6), constituídos, em boa parte, de perguntas e respostas. Até o século XVI, a palavra catecismo não fora usada nesse sentido.[3] Os catecismos visavam à instrução de crianças e adultos, e isso contribuiu decisivamente para sua proliferação, sendo que a maioria jamais passou da forma manuscrita, visto que muitos pastores os elaboravam apenas para a congregação local, objetivando atender necessidades doutrinárias.
A primeira obra a receber o título catecismo foi o de Andréas Althamer (c. 1500-1539) em 1528.[4] Os mais influentes no século XVI foram, porém, os de Lutero (1483-1546): o Catecismo maior (1529) e o Catecismo menor (1529), em cujo prefácio Lutero declara por que o redigiu e apresenta sugestões de como ensiná-lo à congregação. Ele quase sempre inicia os capítulos com este teor: “Como o chefe de família deve ensiná-lo com toda a simplicidade à sua casa”, e outras
expressões afins. A respeito de suas motivações, ele declarou:
A lamentável e mísera necessidade experimentada recentemente, quando também eu fui visitador,[5] é que me obrigou e impulsionou a preparar este catecismo ou doutrina cristã nesta forma breve, simples e singela. Meu Deus, quanta miséria não vi! O homem comum simplesmente não sabe nada da doutrina cristã, especialmente nas aldeias. E, infelizmente, muitos pastores são de todo incompetentes e incapazes para a obra do ensino. [...] Não sabem nem o Pai-Nosso, nem o Credo, nem os Dez Mandamentos.[6]
Mais tarde, Calvino elaborou um catecismo intitulado Instrução e confissão de fé, segundo o uso da Igreja de Genebra (1536-1537).[7] Desde 1561, todo ministro da igreja deveria jurar fidelidade aos ensinamentos nele expressos e comprometer-se a ensiná-los.
AS CONFISSÕES
Basicamente, as confissões não foram feitas para a instrução na fé cristã (essa era a função dos catecismos). Elas poderiam ser produzidas individualmente para uso privado (A segunda confissão helvética); por um concílio de uma igreja em particular (Cânones de Dort); por um indivíduo que age como representante de sua igreja (Confissão de Augsburgo); por um grupo de teólogos convocados pelo Estado (Confissão de Westminster); ou escrita como defesa de sua fé durante terrível perseguição (A confissão dos valdenses) etc.
Não havia regra para a elaboração de uma confissão; os contextos eram variados. Apesar de haver motivações comuns a todas elas, existiam circunstâncias especiais que conduziam a determinadas ênfases, especialmente no que se refere às questões relativas ao governo e à Igreja Romana.
Isso levanta o problema da unificação das confissões. Em 1530, Carlos V, imperador da Alemanha, convoca a Dieta de Augsburgo, cujo objetivo era a unificação político-religiosa dos seus domínios. Nasceu então a Confissão de Augsburgo, redigida por Melanchthon, com o consentimento de Lutero. O imperador não a aceitou e proibiu sua divulgação; mesmo assim, em pouco tempo, ela foi propagada em toda a Alemanha.
Calvino entende que a divergência em questões secundárias não deve servir de pretexto para a divisão da Igreja; afinal, todos, sem exceção, estão envoltos de “alguma nuvenzinha de ignorância”.[8] Após argumentar contra aqueles que chamavam os reformados de hereges, ele ressalta que a unidade cristã deve ser na Palavra, baseando- se em Efésios 4:5, Filipenses 2:1,5 e Romanos 15:5.[9]
Para os irmãos refugiados em Wezel (Alemanha), que sofriam diversas pressões dos luteranos e sobreviviam numa pequena igreja reformada, Calvino, em 1554, os consola mostrando que, apesar dos grandes problemas pelos quais passavam o mundo, Deus lhes havia concedido um lugar onde poderiam adorar a Deus em liberdade. Também os desafia a não abandonarem a igreja por pequenas divergências nas práticas cerimoniais, sendo tolerantes a fim de preservar a unidade. Contudo, os exorta a jamais fazerem acordos em pontos doutrinários.[10] Mesmo desejando a paz e a concórdia, Calvino entendia que essa paz nunca poderia ser em detrimento da verdade, pois, se assim fosse, essa “paz” seria maldita.[11]
Respondendo a uma carta de Thomas Cranmer (1489-1556)[12] convidando-o para uma reunião com o objetivo de preparar um credo que fosse consensual para as igrejas reformadas, Calvino, mesmo não podendo ir, o encoraja a manter esse objetivo.[13] A certa altura diz: “... Estando os membros da Igreja divididos, o corpo sangra. Isso me preocupa tanto que, se pudesse fazer algo, eu não me recusaria a cruzar até dez mares, se necessário fosse, por essa causa”.[14]
Já no século XVII, algum progresso nesse sentido é evidente, através de formulações doutrinárias mais completas e também após passar o primeiro ardor apaixonado e exclusivista, ainda que surgissem novos debates teológicos nos séculos XVII e XVIII, no período denominado “ortodoxia protestante”. Mesmo assim, as diferenças permaneceram, mas não ferem pontos cruciais da Reforma, como: A Bíblia como autoridade final, a justificação pela graça mediante a fé, o sacerdócio universal dos santos, a suficiência do sacrifício de Cristo para nos salvar etc.
Assim, os credos da Reforma tinham três objetivos específicos:
01. Evidenciar os fundamentos bíblicos de seus ensinos.
02. Demonstrar que suas doutrinas estavam em acordo com os principais credos da Igreja (Apostólico, Niceno, Constantinopolitano).
03. Demarcar sua posição teológica em relação à teologia romana e às demais correntes provenientes da Reforma.
As confissões provenientes da Reforma (sécs. XVI e XVII) são divididas em dois grupos: luteranas e calvinistas (reformadas).
Principais catecismos e confissões: subsídios históricos
Confissão gaulesa (1559)
Foi escrita por Calvino e seu discípulo Antoine de la Roche Chandieu (De Chandieu) (1534-1591), provavelmente com a ajuda de Theodore Beza (1519-1605) e Pierre Viret (1511-1571). No Sínodo Geral de Paris (26-28/5/1559), reunido secretamente, ela foi revista e ampliada. Calcula-se que a França possuía 400 mil protestantes,[15] existindo em fins de 1561 mais de 670 igrejas calvinistas.[16]
Em 1571, realizou-se o Sétimo Sínodo Nacional de La Rochelle, no qual essa confissão foi revisada, reafirmada e solenemente sancionada por Henrique IV, passando a ser chamada também de Confissão de Rochelle. A Confissão gaulesa influenciou profundamente a Confissão belga (1561) e a Confissão dos valdenses (1655).
Confissão escocesa (1560)
Foi escrita sob a liderança de John Knox (1505-1572) e adotada pelo Parlamento escocês em 17/8/1560, sendo ratificada em 1567. Em 1572, todos os ministros tiveram de subscrevê-la. Ela permaneceu como confissão oficial da Igreja Reformada Escocesa até 1647, quando então a Igreja adotou a Confissão de Westminster.
Confissão belga (1561)
Inspirada na Confissão gaulesa, foi escrita em francês em 1561 por Guido (ou Guy, Wido) de Brès (1523-1567) e outros, sendo revisada e publicada em holandês em 1562, chegando a ocupar lugar de suma importância na Igreja Reformada Holandesa.[17] Foi aprovada no Sínodo de Antuérpia (1566), no de Ambères (1566; após revisão) e em Wessel (1568), e adotada pelo Sínodo Reformado de Emden (1571), pelo Sínodo Nacional de Dort (1574), Middelburg (1581) e pelo grande Sínodo de Dort (29/4/1619), que a sujeitou a minuciosa revisão, comparando a tradução holandesa com o texto francês e latino. Foi traduzida para o holandês (1562) e para o inglês (1768).
A Confissão belga e o Catecismo de Heidelberg (veja mais adiante) são os símbolos de fé das Igrejas Reformadas na Holanda e Bélgica, sendo também o padrão doutrinário da Igreja Reformada na América e na Igreja Evangélica Reformada Holandesa no Brasil.
Trinta e nove artigos da Igreja da Inglaterra (1563)
Em 1552, o arcebispo de Cantebury, Thomas Cranmer, elaborou com outros clérigos Quarenta e Dois Artigos da Religião; após minuciosa revisão, foram publicados em 1553 sob a autoridade do rei da Inglaterra, Eduardo VI. Mais tarde, esses Artigos foram revistos e reduzidos a 39 pelo arcebispo de Cantebury, Matthew Parker (1504- 1575), e outros bispos. Esse trabalho de revisão e redução foi ratificado pelas duas Casas de Convocação, sendo os Trinta e nove artigos publicados por autoridade do rei em 1563. Em 1571, tornou-se obrigatória a subscrição desses Artigos por todos os ministros ingleses.
Os Trinta e nove artigos e o Livro de oração comum (1549) são os símbolos de fé da Igreja da Inglaterra e, com algumas alterações, das demais igrejas da Comunhão Anglicana.
Catecismo de Heidelberg (1563)
Foi escrita por dois jovens teólogos: Caspar Olevianus (1536-c. 1587), professor de teologia na Universidade de Heidelberg, que recebeu influência de Melanchton e de Peter Martyr Vermigli (1560-1562), e Zacharias Ursinus (1534-1583), ex-aluno de Melanchton, em Wittenberg (1550-1557), e amigo de Calvino.
No prefácio da primeira edição, Frederico III, o “Piedoso” (1515-1576), estabeleceu três propósitos para esse catecismo: 1) instrução catequética; 2) guia para pregação; e 3) forma confessional de unidade. Ele foi o primeiro príncipe alemão a adotar um credo reformado distinto do luterano.
Adotado por um Sínodo de Heidelberg (19/1/1563), esse catecismo foi aceito também na Escócia, servindo de modo especial para o ensino das crianças. O Sínodo de Dort também o aprovou. Heidelberg é o símbolo das igrejas reformadas da Alemanha, da Holanda, dos Estados Unidos e do Brasil.
Os dois pontos fortes desse catecismo são o aspecto não polêmico (com exceção da pergunta 80) e o tom pastoral; suas respostas são uma declaração pessoal de fé, tendo as verdades teológicas aplicação bem direta às necessidades cotidianas do povo de Deus.
Por ter sido traduzido para todas as línguas européias e muitas asiáticas, P. Schaff (1819-1893) diz que Heidelberg “tem o dom pentecostal de línguas em raro grau”.[18]
Segunda confissão helvética (1562-1566)
Foi primariamente elaborada em latim, em 1562, pelo amigo, discípulo e sucessor de Zuínglio (1484-1531), Henry Bullinger (1504-1575). Em 1564, quando a peste voltou a atacar em Zurique, Bullinger perdeu a esposa e as três filhas. Ele mesmo ficou doente, mas foi curado. Nesse ínterim, fez a revisão da confissão de 1562. Como espécie de testamento espiritual, anexou-a ao seu testamento, para ser entregue ao magistrado da cidade, caso falecesse. Essa confissão foi traduzida para vários idiomas (incluindo o árabe) e teve ampla aceitação em diversos países, sendo também adotada na Escócia (1566), Hungria (1567), França (1571) e Polônia (1578). Tornou-se “o elo [...] para as igrejas calvinistas espalhadas por toda a Europa”.[19]
Cânones de Dort (1618-1619)
O Sínodo de Dort reuniu-se por autoridade dos Estados Gerais dos Países Baixos, em Dordrecht, Holanda, de 13/11/1618 a 9/5/1619. O Sínodo foi constituído de 35 pastores, um grupo de presbíteros das igrejas holandesas, 5 catedráticos de teologia dos Países Baixos, 18 deputados dos Estados Gerais e 27 estrangeiros, de diversos países da Europa, tais como Inglaterra, Alemanha, França e Suíça. Dort rejeitou os chamados “Cinco pontos do arminianismo”.[20] Os Cânones de Dort foram aceitos por todas as igrejas reformadas como expressão correta do sistema calvinista.
Confissão de Westminster e catecismos (1647-1648)
A Confissão de Westminster, o Catecismo maior (1648) e o Catecismo menor (1647) foram redigidos na Inglaterra, na Abadia de Westminster, por convocação do Parlamento. A assembléia funcionou de 1º/7/1643 a 22/2/1649. O objetivo primário era a revisão dos Trinta e nove artigos. Trabalharam no texto da confissão 121 teólogos e 30 leigos nomeados pelo Parlamento (20 da Casa dos Comuns e 10 da Casa dos Lordes), 8 representantes escoceses, 4 pastores e 4 presbíteros, “os melhores e mais preclaros homens que possuía”.[21]
Os principais debates não foram de ordem teológica (quase todos eram calvinistas), mas sobre o governo da Igreja. “Embora houvesse diversidade quanto à Eclesiologia, havia unidade quanto à Soteriologia”.[22] Nesse ponto, havia quatro partidos: episcopais, presbiterianos, independentes (congregacionais) e erastianos.[23] Esses últimos entendiam que o trabalho do pastor era o de ensino; o pastor é o mestre. Prevaleceu, no entanto, o sistema presbiteriano de governo.
O Breve catecismo foi elaborado para instruir as crianças; o Catecismo maior, especialmente para a exposição no púlpito, mas não exclusivamente. Eles substituíram em grande parte os catecismos e as confissões mais antigos adotados pelas igrejas reformadas de fala inglesa. Apesar de a teologia dos catecismos e da Confissão de Westminster ser a mesma, sendo por isso sempre adotados os três, parece que os mais usados são o Catecismo menor e a Confissão.
Esses credos foram logo aprovados pela Assembléia Geral da Igreja da Escócia. Eles tiveram e têm grande influência no mundo de fala inglesa, máxime entre os presbiterianos — embora também tenham sido adotados por diversas igrejas batistas e congregacionais. No Brasil, esses credos são adotados pela Igreja Presbiteriana do Brasil, Presbiteriana Independente e Presbiteriana Conservadora.
[1]Veja As institutas, III.I.3. Cf. tb. III.2.5s.
[2]Calvino combatera a “fé implícita”, patente na teologia católica romana, chamando- a de “espectro papista” que “separa a fé da Palavra de Deus” (cf. Exposição de Romanos, p. 375).
[3]Veja D. F. WRIGHT, “Catecismos”, em Walter A. ELWELL, Enciclopédia históricoteológica da Igreja cristã, vol. I, 249.
[4]Idem, p. 250.
[5]Lutero viajou pela Saxônia Eleitoral e por Meissen, entre 22/10/1528 e 9/1/1529.
[6]“Catecismo Menor”, em Os catecismos, p. 363.
[7]Esse catecismo (em português: Instrução na fé [Goiânia: Logos, 2003]) é um resumo da primeira edição de As institutas (1536).
[8]As institutas, IV.1.12. Cf. tb. IV.1.15 e O Livro dos Salmos, vol. 2, p. 401.
[9]As institutas, IV.2.5. Calvino afirmou: “... onde os homens amam a disputa, estejamos plenamente certos de que Deus não está reinando ali” (Exposição de 1Coríntios, p. 436). Timothy GEORGE comenta: “Calvino não estava disposto a comprometer pontos essenciais em favor de uma paz falsa, mas ele tentou chamar a igreja de volta à verdadeira base de sua unidade em Jesus Cristo” (Teologia dos reformadores, p. 182-183).
[10]To the Brethren of Wezel, “Letter”, John Calvin Collection, [CD-ROM], n.º 346, p. 32-34.
[11]Exposição de 1Coríntios, p. 437.
[12]Arcebispo de Canterbury, que em 1549 havia elaborado o Livro de oração comum, no qual enfatizava o culto em inglês, a leitura da Palavra de Deus e o aspecto congregacional da adoração cristã.
[13]Todavia, num primeiro momento, era impossível qualquer tentativa nesse sentido, visto haver problemas geográficos, políticos, objetivos circunstanciais diferentes e mesmo problemas doutrinários.
[14]Letters of John Calvin, p. 132-133.
[15]Veja W. WALKER, História da Igreja cristã, vol. II, p. 111.
[16]Veja Jean DELUMEAU, O nascimento e afirmação da Reforma, p. 149-150. Delumeau cita estatística de Coligny, constando a França, em 1562, de mais de 2.150 “comunidades” reformadas (A civilização do Renascimento, vol. I, p. 129).
[17]SCHALKWIJK, Frans L. Igreja e Estado no Brasil Holandês (1630-1654), vol. 25, p. 27.
[18]The Creeds of Christendom, vol. I, p. 536.
[19] O. G. OLIVER JR., “Bullinger”, em Walter A. ELWELL, Enciclopédia histórico-teológica da Igreja cristã, vol. I, p. 216.
[20]Discípulos de James Arminius [Jacó Armínio] (1560-1609), antigo aluno do sucessor de Calvino em Genebra Theodore de Beza (1519-1605).
[21]HODGE, Archibald A.. Confissão de Fé Westminster Comentada por A. A. Hodge, p. 41.
[22]R. T. KENDALL, “A modificação puritana da teologia de Calvino”, em: W. Stanford REID, Calvino e sua influência no mundo ocidental, p. 264.
[23]Assim chamados por seguirem o pensamento de Thomas Erasto (1524-1583), médico de Heidelberg, que defendia a supremacia do Estado sobre a Igreja.
FONTE: MAIA, Hermisten. Fundamentos da Teologia Reformada. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. pp. 10-19.
Ilustração: Sínodo de Dordrecht

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